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Um pequeno relato de um dia de prova!

  • Foto do escritor: Bibiana Farias
    Bibiana Farias
  • 28 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

3km na Baía de Sines e mais um desafio superado com sucesso e diversão.


Nervosismo inicial a parte (falta de vontade momentânea, dor de barriga, sono, ansiedade, falta de certeza se consegue completar as 3 voltas e por aí vai…


O início é mesmo sempre a parte de mais tensão onde todos partem de dentro da água e ao mesmo tempo com o soar da buzina. Já disse aqui que a natação de águas abertas é um desporto de contacto, certo?


Pois é, pernadas, braçadas, “abraços”, puxões de pés, cotovelos, passagem por cima uns dos outros… tudo isso faz parte, mas que por norma acaba ao passar a primeira boia.


Depois disso, cada um segue com a sua estratégia, uns a aproveitar a boleia do da frente, outros a seguir o seu caminho solitário firme e forte, uns que por pura falta de orientação atravessam-se no caminho dos outros… respiração bilateral, unilateral, frontal, mais ou menos todos bebem água salgada, entra água pelo nariz e nos ouvidos e tudo bem!


Cada volta com uma característica, 3000m, é tempo suficiente para diversos tipos de pensamentos passar pela cabeça como “porque eu me meti nisto de novo”, “porra, essa primeira volta não acaba nunca”, “ufa, 1 volta e 1/3 já foi, falta pouco mais de meia prova”, “olha um peixe”, “credo o que era aquilo no fundo?”, “afinal só falta uma volta, sinto-me bem”, “já vejo a última boia, depois é direto para a meta”, “meu paizinho do céu, esse pórtico nunca mais chega”, “yeahhh, feitaaa”, “quando é a próxima?”


Adoramos isso tudo, é duro, é verdade, mas o que vale é a sensação de missão cumprida quando tiramos a touca da cabeça. Entendedores entenderão! ☺️


Quem nunca?

🏊‍♀️💙🏊‍♂️

 
 
 

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